5- Na Estrada
O livro de Jack Kerouac passou pelas mãos de vários cineastas que julgaram impossível imprimir nas telas a complexidade da narrativa, que transcorre em vários anos, sem comprometer a sua essência Beat e sem transformá-la em um road-movie episódico. Walter Salles assumiu o desafio, e o resultado, infelizmente ainda não conferi para opinar.
4- Ensaio Sobre a Cegueira
Considerado infilmável pelo próprio autor, José Saramago, a direção de Fernando Meirelles conseguiu superar os obstáculos da adaptação abusando de uma luz branca intensa e de enquadramentos assimétricos que tentam simular as dificuldades da falta de visão. Paradoxalmente, apesar de visualmente perfeito, o filme falha em desenvolver as indagações filosóficas da obra.
3- Perfume - A História de um Assassino
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Os grandes cineastas, Martin Scorsese e Stanley Kubrick, sonharam em adaptar a obra do alemão Patrick Süskind, mas julgaram impossível retratar na tela as fascinantes descrições de odores do texto, mas o também alemão Tom Tykwer provou ser possível, para isso mergulhou numa fotografia de cores intensas e em incríveis planos-detalhes de peixes, cadáveres e pétalas de rosas que quase tornam o odor palpável para o espectador.
2- Senhor dos Anéis
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Dada a escala e a infindável gama de personagens e detalhes sobre o universo criado por Tolkien presentes na obra e a insistência dos estúdios em querer dividir a trama em no máximo duas partes de 2 horas para não "cansar" o público e principalmente baratear a produção, muitos embarcaram na ideia para em seguida abandoná-la, até que o neozelandês Peter Jackson conseguiu convencer a "pequena" New Line Cinema a bancar três filmes com a ousada proposta de filmar tudo de uma só vez e em um único país onde todas as paisagens necessárias estavam disponíveis, a própria Nova Zelândia. O resultado todos conhecem, uma obra aclamada por público e crítica com nome garantido na história do cinema.
1- A Saga Crepúsculo
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Quando a obra de Stepheine Meyer virou um best-seller, por algumas horas, produtores acharam que seria impossível transpor para a tela toda a estupidez, misoginia e "insossidade" do livro, mas a corajosa diretora Catherine Hardwicke, em parceria com a roteirista Melissa Rosenberg, aceitou o desafio e com um brilhantismo impar conseguiu criar a mais irrelevante história de amor de todos os tempos, créditos também para a até então promissora Kristen Stewart que mergulhou tão intensamente na personagem Bella Swan que acabou se tornando inexpressiva até hoje.
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